quarta-feira, 9 de abril de 2014

Lobo to mia

Olho fotografias de um momento tão feliz e tenho vontade de voltar no tempo pra quando você estava aqui. Queria poder deitar no teu colo, sentir seu abraço, te beijar, sorrir, e  poder ter em meu corpo o teu perfume. Como posso amar tanto alguém? desconheço sentimento maior que isso. Você é o meu porto seguro, razão para que meus dias tenham sentido e cor. Não sei até quando vou aguentar essa vida, mas o quanto aguentar, o quanto eu sorrir foi por você. Foi por você e sempre será! que eu acordei todas as manhãs desde o dia que conheci; A vida parece por muita das vezes ser um buraco bem fundo, um lugar escuro, sombrio, solitário sujo.. e eu, estou a mercê de tudo sozinha. Respirar tem sido difícil. Tem sido difícil conseguir caminhar e levantar da minha cama.. difícil conseguir realizar as minhas obrigações. Viver é a maior crueldade que puderam ter me designado. Fico pensando que talvez se eu.. bem se eu conseguisse afundar, seria melhor. Seria melhor.. Minhas mãos estão trêmulas, meus olhos cheios de lágrimas e meu corpo tá gelado.. Tô com vontade de dormir, na verdade eu só tenho vontade de dormir.. de dormir até que a cama e eu nos tornemos um objeto só. Sim, objeto! já me sinto assim sem mesmo ser adjetivada com isso. Um objeto inútil e que não vale nada. Meus olhos pesam, o vento entra pela janela e acaricia meu rosto, como forma de dizer que não estou só.
Me sinto fúnebre. Na verdade, eu não sinto nada, essa é a grande verdade. Nada. Tudo está parado e cada vez mais abstrato.. sonhos despedaçados, querer jogado ao vento. Parece que todo sofrimento pra mim é pouco, parece que a vida ainda tem muito que me punir. Me punir até mesmo por respirar e não conseguir afundar; não conseguir afundar e talvez mudar alguma coisa. A vida é cruel demais comigo. Vou parar de escrever, porque.. tá doendo muito descrever as feridas que estão em meu coração.

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