quarta-feira, 19 de setembro de 2012

under.



O mar tem ondas ilustres que nem mesmo o mais lindo abutre pode velar.
As rodas do patins são tão rápidas que o incenso do carro nem mesmo queima enquanto elas andam.
O céu é tão azul, que seus olhos perto dele são como diamantes numa mina.
As tulipas rosadas parecem com teu vestido rodado a me fitar.
Quando você rodopia na ponta é como se tudo a sua volta parasse pra você rodopiar.
Gosto do teu cabelo ao vento, das suas mãos cheia de tormento e tua voz no meu ouvido.
Palavras são como pinturas abstratas, técnica do pontilhado, Picasso e da Vinci.
É tão fácil formar frases sem sentido algum pra quem lê, mas quem escreve transborda-a pelas veias até que o cérebro ajude a digita-las num teclado antigo. Frases têm sentimentos. Assim como robôs.
Bolos de chocolate com granulados são como petiscos para que os nossos poros entupam.
O sapo outro dia casou com a rã e tiveram muitos filhos girinos, até que veio uma tartaruga e os comeram.
A chuva do inverno cai junto com as lágrimas do meu rosto por não te ter aqui do lado, por não sentir tua ele e beijar-te o pescoço.
Acho que tenho que dormir pois já não dedilho nada com sentido -para leigos- já não suporto essa mesmice essa falta de caráter.  

Deve ser a minha vida frenética ligada no 220. 

Bom marujos estou a desembarcar que a viajem seja tranquila e que seus pensamentos  velejem em águas tão brandas como o meu.

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